quinta-feira, 23 de maio de 2013

BIKE VIDEOS





Sorria. Quando quebrar a bike do seu amigo no meio da trilha, sorria.






Sorria. Quando quebrar a bike do seu amigo no meio da trilha, sorria.

Quando encontrar seus companheiros de pedal, sorria. E sorria naquele subidão com sol escaldante. Aquela cara de atleta macho de comercial de Gatorade não vai tornar as coisas mais fáceis e, hoje em dia, não engana mais ninguém.

Seja auto-suficiente. Leve toda água de que vai precisar, todas as Barras energéticas, as ferramentas, bomba de encher pneu e câmaras de ar sobressalentes. Não tem nada mais chato do que um escroque que não leva nada para não ter que carregar peso e melhorar sua performance.

Seja generoso. Ofereça com humildade suas frutas cristalizadas, água e se disponha a ajudar seus companheiros em dificuldade.

Lembre-se que o escroque é ele (se for o caso) e não você.

Aprenda a fazer a manutenção da sua própria bicicleta.

E faça. Pelo menos o básico: limpeza e lubrificação, regulagem de câmbio e freio, mesmo que gaste dias para isso.

Respeite o trabalho do mecânico. Não queira saber mais que ele. E se souber, fique quieto.

Mantenha sua bike sempre em boas condições, mesmo que ela seja antiga. Uma vez fui pedalar com um cara que tinha a lateral dos pneus toda desfiada, a câmara saia em vários pontos do pneu, formava uma bolha e estourava. Não havia manchão que desse conta.

Nunca pergunte quanto seu amigo pagou na bicicleta nova. Pode ser uma ofensa grave.

Seja honesto quando for vender sua bike e peças.

Prefira produtos de empresas que patrocinam ciclistas.

Durante as pedaladas, drops e saltos, elogie o desempenho dos outros camaradas, mesmo os menos experientes.

Cumprimente os desconhecidos que passarem por você.
Ciclistas ou não e principalmente aquele tiozinho numa carroça ou a cavalo que mora ali no meio do mato. Você é quem é o estranho e quem está na casa dos outros!

Jamais diga para sua esposa ou namorada que o mountain biking é mais ou menos importante que ela. Diga apenas que são coisas absolutamente diferentes e por isso não se comparam.
Se você realmente achar que a bike é mais importante que sua mulher, provavelmente você está com a mulher errada ou tem problemas de auto-afirmação.

Pedale em direção ao pôr do sol pelo menos uma vez na sua vida.

Pedale na chuva, na lama, no frio, à noite, sob sol escaldante, de
madrugada. Explore todas as sensações. E sinta a alegria de poder estar ali. Aliás, agradeça ao papai do céu por você ter a saúde necessária pra poder pedalar. Lembre-se: sem saúde, tudo fica mais difícil.

Faça sua viagem de peregrinação (de bike, lógico).

Tome cuidado para não passar mais tempo lendo revista de bicicleta do que pedalando.

Feche as porteiras e leve seu lixo sempre. Nada mais incoerente do que olhar aquela linda paisagem no fim de uma subida e nos barrancos ao lado olhar pra garrafas pet , embalagens de barra de cereal e latas de gatorade.

Ensine uma criança a andar de bicicleta. Ela nunca mais vai esquecer você.(filho seu não conta).

Invente uma boa desculpa e mate uma manhã no trabalho para ir pedalar. Você não acredita como isso vai fazer se sentir vivo.

Se você tem mais de dez anos de pedal, faça uma tatuagem com tema de bicicleta. Se tem menos tempo, não ouse. Você pode resolver mudar de esporte e não ter nada para dizer.

Não se compare. Sempre vai haver um cara melhor e um pior que você.

Nunca reclame.

Texto de Rafael Baena Neto







sexta-feira, 17 de maio de 2013

Porque vocês andam com suas bicicletas? Provérbio Zen


Um mestre Zen viu cinco dos seus discípulos voltando das compras, pedalando suas bicicletas. Quando eles chegaram ao monastério e largaram suas bicicletas, o mestre perguntou aos estudantes: “Por que vocês andam com suas bicicletas?”
O primeiro discípulo disse: “A bicicleta carrega, para mim, os sacos de batatas. Estou feliz por não ter de carregá-los em minhas costas!” O mestre elogiou o primeiro aluno: “Você é um rapaz muito inteligente! Quando você crescer você não andará curvo como eu ando.”
O segundo discípulo disse: “Eu adoro ver as árvores e os campos por onde passo!” O mestre elogiou o segundo discípulo: “Seus olhos estão abertos e você enxergará o mundo.”
O terceiro discípulo disse: “Quando eu pedalo minha bicicleta eu fico feliz.” O mestre louvou o terceiro estudante: “Sua mente se expandirá com a suavidade de uma roda novamente centrada.”
O quarto discípulo falou: “Pedalando minha bicicleta eu vivo em harmonia com todas os seres sensíveis.” O mestre ficou feliz e disse ao quarto estudante: “Você pedala no caminho dourado do bondade.”
O quinto aluno disse: “Eu pedalo minha bicicleta por pedalar”.
O mestre sentou-se aos pés do quinto estudante e disse: “Eu sou seu discípulo.”
Provérbio Zen

Escola de Bicicleta Ciclofemini



Dez Mitos e Verdades a respeito da Bicicleta – por Claudia Franco


Depois que entrei para o “planeta dos bikers “ passei a enxergar  duas comunidades distintas. Uma delas é dos ciclistas que já pedalam há muito tempo e conhecem profundamente todas as informações que giram em torno da bicicleta. A outra comunidade é a dos novos adeptos ou aqueles que pedalam não mais que 5 vezes ao ano. Nestes grupos,  dos novos adeptos e dos não freqüentes, há muito desconhecimento a respeito de equipamentos, exercícios, tipos de bicicletas, entre outros itens.
Este desconhecimento acaba criando uma série de mitos que dificultam a vida de quem está iniciando, de quem está retomando, e desestimulando aqueles que ainda estão pensando se devem ou não entrar neste “planeta”.
Portanto vou desmistificar alguns dos principais mitos.
1-      Mito: Preço Baixo & Bicicleta boa
Verdade: Não existe bicicleta boa e baratinha. As bicicletas boas, além do quadro, têm na sua composição componentes de alta tecnologia que visam o melhor desempenho, segurança e conforto do usuário. Lembre-se que o custo de propriedade de uma bicicleta é muito baixo. O investimento inicial pode parecer  alto, mas você vai usar este bem por muitos anos. Em uma conta muito básica, divida o preço da bicicleta por pelo menos 5 anos. Se você não ficar aficionado por bikes, é bem provável que irá trocá-la após 5 anos ou mais.
2-      Mito: Bicicleta baratinha para iniciantes  
Verdade: É um grande equivoco pensar: “vou comprar uma bicicleta barata porque estou iniciando”. Pense o seguinte: Se está iniciando não tem o preparo físico específico para o pedalar e desconhece as técnicas. Portanto, pelo menos um item tem que ser bom para você usufruir do pedal, ou seja, a bicicleta, para compensar a falta momentânea de desempenho. O seu preparo virá com o tempo e com a prática. A bicicleta ruim, não tem como melhorar, sempre será ruim. A sua falta de conhecimento e despreparo físico, atrelado a uma bicicleta ruim, vai dificultar a avaliação do seu rendimento e do nível de sua pedalada. Conseqüentemente você não saberá se a falta de rendimento é por conta do despreparo ou por conta da bicicleta. O maior motivo de desistência dos iniciantes está relacionado a equipamentos inadequados.
 3-      Mito: Pedalar é desconfortável, dói  
Verdade: Pedalar pode doer um pouco somente nas primeiras vezes, principalmente os ísquios localizados na zona inferior da pélvis (quadril). Porém pedalar não dói e nem é desconfortável.  Caso sinta dor ou desconforto, existem vários itens a serem observados, como por exemplo: tamanho da bicicleta, ajuste da bicicleta ao seu corpo, roupas inadequadas, problemas esqueléticos ou musculares, entre outros.
 4-      Mito: Prática esportiva com a bicicleta é para atletas  
Verdade: Muitas pessoas usam a bicicleta somente para o  laser, passeios pela orla da praia, em parques ou ciclovias nos finais de semana. Imaginam que a prática do ciclismo ou do mountain biking é somente para atletas. As pessoas podem e, devem (recomendo) utilizar a bicicleta na modalidade esportiva. O uso da bicicleta na prática esportiva é muito divertido. Dá um novo objetivo ao uso da bicicleta em si. É um excelente recurso no processo de redução de peso e condicionamento físico. É um esporte que facilita o desenvolvimento de laços de amizade, principalmente no mountain biking, cujo grupo de participantes tem mais chances de conversar e interagir durante a pedalada pelas trilhas.
 5-      Mito: O mountain biking é um esporte de risco, exige demais dos praticantes em termos de esforço físico e técnica, é só para profissionais  
Verdade: O termo mountain biking  foi criado para definir a modalidade de ciclismo na qual o objetivo é transpor percursos com diversas irregularidades e obstáculos. Em alguns países a bicicleta de mountain biking é chamada de BTT, bicicleta para todo terreno, pois este tipo de ciclismo é praticado em estradas de terra, trilhas de fazendas, trilhas em montanhas, dentro de parques e até na cidade. Apesar de ter como conceito básico a transposição de obstáculos, existem diversos níveis de prática de mountain biking. Há muitos passeios que são feitos por trilhas e estradas de terra  batida, largas, sem buracos, com pouco ou quase nenhum aclive ou declive e distância curta. Portanto fique tranqüilo, mountain biking pode não ser radical, e sim uma grande diversão para quem quer estar em contato direto com a natureza.
6-      Mito: Competição é só para profissionais  
Verdade: A grande massa de contingente de uma competição é composta por amadores e alguns iniciantes. A participação para uma competição demanda um preparo mínimo, portanto lhe dará objetivo e motivação para praticar freqüentemente o esporte.
 7-      Mito: Qualquer bicicleta serve  
Verdade: Existem diversos tipos de bicicleta, uma para cada tipo de pedal. Há bicicletas de montanha (mountain biking), bicicletas de corrida/estrada, chamadas (speed),  bicicletas de passeio/cicloturismo e as bicicletas urbanas. Além do tipo, as bicicletas têm tamanho. Não ceda as adaptações. Muitos lojistas vendem o tamanho errado e dizem que com um pequeno ajuste a bicicleta ficará boa. Não é verdade. Inúmeras pessoas usam bicicletas muito pequenas ou muito grandes, totalmente incompatível com sua estatura. Ligue diretamente para o fabricante ou distribuidor e se informe. Só depois vá à loja com a informação do tamanho adequado à sua altura.
8-      Mito: É difícil transportar a bicicleta  
Verdade: Com um pouco de boa vontade e conhecimento, as coisas ficam mais fáceis. Atualmente, estão disponíveis nas lojas especializadas diversos tipos de suporte para transportar da bicicleta com conforto e segurança. Transportar a bicicleta dentro do carro é fácil e possível, basta saber como remover as rodas e o modo correto de colocar o quadro dentro do porta malas. Ainda há a parte interna do carro, no vão entre os bancos dianteiros e traseiros – neste caso recomendo o uso do mala-bike de lona.
9-      Mito: Estou gordo (a) para pedalar, preciso emagrecer para iniciar  
Verdade: Esta é uma fala freqüente das mulheres. Um dos grandes benefícios de pedalar é o emagrecimento. Para quem precisa emagrecer, o uso da bicicleta é um método prático, divertido e prazeroso, além de proporcionar um emagrecimento eficiente e saudável.
10-   Mito: Estou velho (a) para começar a pedalar  
Verdade: O Ciclismo é uma prática esportiva democrática e abrangente. Qualquer pessoa pode pedalar, pois não exerce impacto nas articulações, e a pessoa estabelece o próprio ritmo de acordo com suas condições físicas e objetivos do exercício em si. São raras as recomendações médicas contra prática.

Escola de Bicicleta Ciclofemini


Método de Pedalada Ideal


DICAS E MAIS DICAS...KKKKKKK

Método de Pedalada Ideal


por Cleber Ricci Anderson - revista "Bike Action" nº 40

Devido ao grande sucesso de meu método, de cartas que recebi com elogios e depoimentos emocionados de ciclistas, triatletas, mountain bikers e até de "macacos velhos" que redescobriram suas pedaladas e melhoraram suas performances, resolvemos reeditá-lo na íntegra - aliás, com algo a mais. Tudo isso para que você possa também pedalar melhor. Se quiser sair na frente de seus amigos, não conte para eles!

Antes de mais nada, preocupe-se em acertar sua pedalada, separando um dos treinos da semana somente para isso - e, depois, utilizando o método como aquecimento de seus treinos daqui para frente.

O método visa o controle neuromuscular. Quanto mais é feito, mais a pedalada ideal entra no subconsciente e os movimentos ficam cada vez mais naturais.

Geralmente, todo mundo pensa que pedalar é fácil e que, como é só empurrar os pedais para baixo alternadamente, o futuro ciclista acha que já sabe pedalar e pode começar a pensar na periodização de seu treinamento visando essa ou aquela competição.

É uma tradição no ciclismo, que no Brasil foi esquecida, principalmente pela escassez de técnicos especializados em ciclismo e mountain bike nas últimas décadas. É um velho ensinamento, que acabou ficando para trás porque todo ciclista, profissional ou não, quando começa a temporada, depois de um mês sem praticamente tocar na bicicleta, deve voltar aos treinamentos específicos girando - ou seja, pedalando numa cadência (pedaladas por minuto) mais elevada. Era comum nas bikes de estrada substituir a catraca por um pinhão fixo, como nas bikes de pista - mantendo uma única relação leve, geralmente perto de 42x18 dentes.

Na periodização do treinamento, a fase do giro deve ser a primeira do treinamento, antecedendo a de resistência. É dada ênfase ao giro, à adaptação ao movimento e à sinestesia (a percepção do movimento, desenvolvendo o sistema neuromuscular). Essa fase normalmente dura um mês. No final dessa fase, deve existir a transição com a fase de resistência e do treinamento mais pesado, alternando os treinos de longa distância com os treinos de giro. Para quem vem do sedentarismo, deve-se esticar o giro por mais tempo - assim como para aqueles que ainda não conseguiram desenvolver totalmente a pedalada redonda. É como na musculação. Quando você nunca fez ou ficou muito tempo parado, precisa passar pela adaptação ao movimento, utilizando carga mais baixa nos aparelhos. Somente depois que os músculos estiverem preparados e sabendo como fazer a força, você pode executar os movimentos com uma carga maior.

Giro certo

Imagine-se subindo uma longa escada. Se os degraus forem baixos, com um passo normal, você conseguirá subir sem muito esforço e por bastante tempo. Se os degraus forem altos e você quiser subir rápido, não chegará lá em cima sem ter que parar e tomar fôlego. Se conseguir chegar, estará todo dolorido e com a freqüência cardíaca nas alturas.

O mesmo acontece com o ciclismo quando retornamos aos treinamentos depois de um grande período sem pedalar (normalmente, por mais de um mês; às vezes, anos). Nesse caso, depois de tanto tempo longe dos pedais, se você quiser sair pedalando como quando estava "treinadaço", com transmissão pesada, vai acabar herdando uma dor nos joelhos - e outras por todo o corpo. Os músculos não estão mais acostumados com o esforço, estão um pouco atrofiados.

Provavelmente, você vai se desestimular mais uma vez porque voltou com tudo - achando que só porque um dia pedalou forte, pedalará sempre.

Esse primeiro mês de giro é o mais importante para todo o resto de sua vida ciclística. É nesse período que você aprenderá a pedalar, percebendo o movimento.

Mão leve nos shift-levers!

Na volta às pedaladas, a relação de transmissão deve ser leve, de preferência acima das 100 ppm (pedaladas por minuto). Sem forçar, fluindo fácil.

Os pneus devem ser, de preferência, de baixo peso e slicks (lisos) no caso de uma mountain bike - e calibrados com a pressão máxima. Sendo assim, eles facilitarão a inércia da bike, segurando-a menos no asfalto.

Na traseira do selim, normalmente o giro é melhor. Se sentarmos mais atrás do selim, giraremos com maior facilidade. A elevação das pernas ficará facilitada - tanto é que é mais fácil girar numa bike tradicional de ciclismo ou numa mountain com ângulo do tubo de selim em torno dos 73 graus contra 78 graus numa específica para triathlon. Esqueça a distância e a velocidade média do treino, que deve durar de uma a duas horas no máximo. É basicamente um passeio com transmissão bem leve, alternado com os exercícios educativos - ou seja, momentos em que estaremos atentos em cada uma das fases da pedalada. O importante é a qualidade. Faça tudo com muito prazer, procurando sentir tudo o que acontece com a musculatura das pernas.

Pedalada redonda

Educativo 1: retorno

Na passada dos pés pela parte de baixo da pedalada, você deve sentir os pés como se estivessem limpando as solas dos sapatos num tapete, tirando-lhes a terra. Faça força somente na parte de baixo da pedalada (ou seja, uma perna impulsiona a outra para cima). Faça esse educativo em três séries de, no máximo, um minuto por treino, alternado com os educativos 2 e 3.

Educativo 2: puxada

Concentre-se e comece a perceber os joelhos subindo e passando pelos pontos altos da pedalada. Faça com que eles subam ao máximo, sem que o movimento fique pontudo, quebrado. A pedalada vem de baixo e de trás - e não somente de baixo, como a gente acredita. Procure impulsionar a bicicleta somente com o movimento da puxada das pernas, sem fazer força para baixo. Não desanime se parecer que a bike não sai do lugar. Lembre-se que você está fazendo somente uma parte da pedalada.

Sinta o movimento e perceba que, para aumentar o giro, é fundamental a ascensão das pernas. Como esse exercício utiliza um grupo muscular maior, tente completar um minuto de tiro. Lembre-se: o importante é sentir o movimento e não buscar a performance máxima. Se pensar nisso, estará acumulando muito ácido lático nas pernas.

Educativo 3: chute

Da mesma forma e intensidade dos educativos anteriores, perceba somente a fase da pedalada em que, após a perna se elevar, você "chuta" alternadamente com cada uma das pernas, preparando-as para a compressão.

Apesar de serem considerados "pontos mortos" da pedalada, os pontos alto e baixo devem ser sentidos e observados. Eles são a perfeita união entre a compressão e a puxada das pernas, fazendo com que a pedalada fique redonda e perfeita.

A compressão é a única fase em que você não precisa treinar, pois é a que você fez a vida inteira depois que aprendeu a se equilibrar na bicicleta.

Teste de cadência máxima: tiro de 10 segundos

O trajeto deve ser em asfalto o mais plano possível - e, de vez em quando, em quatro vezes por treino. Quando uma pequena descida embalar naturalmente, aumente o giro ao máximo, progressivamente e com pouco esforço, mantendo a pedalada redonda. Esse sprint deve durar, no máximo, dez segundos. A relação de marchas deve ser tal que permita um aumento de giro rápido e, no final do tiro, você "perca os pedais" (não consiga mais girar). O ideal é adquirir um ciclo-computador que informe a cadência, como o Sigma 1400 ou o Shimano Flight Deck.

Perceba que, quando realizamos o tiro de dez segundos, se a pedalada não está certa, o giro não aumenta e a pedalada fica falhada. Está aí um problema de coordenação. Procure lembrar dos educativos acima sempre que isso acontecer. Lembrar do joelho alto passando enquanto a outra perna "limpa os pés no tapete". Lembrar do pé chutando enquanto o outro está lá atrás. Pense em tudo ao mesmo tempo. E ainda pense tudo isso circular!

Batatas espremidas

Outro educativo para a pedalada ideal é a contração das batatas das pernas durante a aceleração, também conhecidas como panturrilhas ou gastrocnêmios. Essa contração não deve se estender por muito tempo. São poucas pedaladas, somente no momento de aceleração. Só um atleta treinado conseguirá realizar esse movimento por bastante tempo, usado muito em situações de pedalada ao máximo. Ela deve ser utilizada para acelerar. Ao atingirmos nossa rotação máxima, devemos procurar a manutenção do giro, relaxando as "batatas" e soltando o movimento.

Sinta a perna inchar, sinta os músculos das coxas irrigados, trabalhando ao máximo. Essa sensação da perna "cheia" é sentida, sobretudo, na elevação da perna. E termina no final da compressão.

Pode parecer difícil, mas é um exercício de coordenação, que aos poucos passará para seu subconsciente - sendo, depois de um tempo, automático. Mesmo um atleta experiente, quando volta às pedaladas ou quando está necessitando da máxima performance, precisa de concentração.

Organizando os tiros

1. Os educativos podem ser inicialmente feitos com rotação mais baixa. Aumente a transmissão, utilize uma marcha um pouco mais pesada e confortável do você utiliza quando busca os 100/110 ppm (pedaladas por minuto) - até que o objetivo seja alcançado (até que você consiga sentir somente a parte da pedalada do educativo).

2. Faça força somente na fase da pedalada mentalizada naquele momento, completando o resto do ciclo sem força alguma. Perceba que cada "pedaço de pedalada" utiliza músculos diferentes. Após alguns segundos, você os sentirá "queimando", como na musculação. Por essa razão, não exceda mais do que um minuto em cada exercício. Se não der para fazer um minuto de exercício, no mínimo execute vinte segundos. Para ajudar, conte mentalmente 1-2, 1-2, 1-2, relacionando a cada uma das pernas. Cuidado para não se machucar fazendo muita força. Lembre-se: o importante é sentir e fortalecer aos poucos os músculos, que normalmente não são bem trabalhados. Um exemplo: quando fizer o exercício do chute, você sentirá o músculo tibial, o que fica à frente e ao lado da canela. Esses exercícios servem também para que você aqueça toda a musculatura antes de um treino ou competição.

3. É até uma redundância, mas é sempre bom falar: faça muito alongamento antes e depois do treino, com calma e cuidado. Se você ainda não sabe como, acesse meu texto em www.andersonbicicletas.com.br(clique em anderson magazine/preparação física/alongamentos).

4. Para a realização desse treino, certifique-se de que os pés estão bem fixos e de que o calçado está apertado ao máximo, deixando os pés justos dentro das sapatilhas. No caso de firma-pés, que as correias estejam apertadas ao máximo (sugiro que invista num bom par de pedais de encaixe e sapatilhas).

5. Portanto, o treino se desenvolve por, no mínimo, uma hora e deve ser organizado da seguinte forma:
a. alongamento
b. abdominais

ALGUNS MOTIVOS PARA COMER FRUTAS


Cuidados Nutricionais na Prática de Mountain Bike


Dicas muito boas! Envolvendo alimentação, antes, durante, pós trilha.


Cuidados Nutricionais na Prática de Mountain Bike
Saúde & Performance - Modalidades Esportivas

O Mountain Bike (também chamado de Ciclismo de Montanha, Mountain Biking ou MTB) é uma modalidade do ciclismo na qual o objetivo é transpor percursos com diversas irregularidades e obstáculos. O Mountain Bike é praticado em estradas de terra, trilhas em geral ou dentro de parques.

Com relação a exigência física, o mountain bike envolve tanto resistência cardio-respiratória como força muscular intensa. Por essa razão, os cuidados nutricionais devem ser otimizados nessa modalidade.

Para se ter ideia, o gasto calórico de uma atleta de mountain bike pode chegar a 6000 calorias por dia. Essas calorias devem ser preenchidas, em sua maioria, de alimentos fontes de carboidratos, que representam a maior fonte energética durante a atividade esportiva. De uma forma geral, recomenda-se que a dieta do atleta de mountain bike seja composta por uma quantidade de 60 a 70% de carboidratos. As maiores fontes de carboidratos são massas, pães, arroz, batata, cereais e biscoitos.

As proteínas também merecem atenção especial, pois estão intimamente ligadas aos processos de recuperação muscular. São fontes de proteínas as carnes em geral, frango, peixe, leite e derivados. Esses alimentos, assim como deve acontecer com os carboidratos, devem estar presentes em todas as refeições dos atletas.

Cuidados nutricionais pré-treino ou competição:

O principal objetivo nesta fase é armazenar energia no músculo. São aumentados, portanto, os carboidratos na dieta. Em casos de competição, esses alimentos devem ser aumentados maciçamente três dias antes da prova. Os alimentos ricos em proteínas (carnes, frango, ovos, queijos etc) devem ser ingeridos em menores proporções, já que a maior fonte de energia deve ser proveniente dos carboidratos.

É importante evitar a ingestão de gorduras, grãos e fibras (folhas,verduras e legumes), que podem causar má digestão. É também importante fracionar a dieta em pelo menos cinco refeições diárias, evitando que o estômago fique muito cheio, e aumentando assim o conteúdo de energia. Caprichar na hidratação é também fundamental para a performance.

Café da manhã pré-competição

Deve-se evitar a ingestão de fibras e alimentos gordurosos, pois podem causar desconforto gastrintestinal logo antes da prova, ou até durante, diminuindo o desempenho. Deve-se retirar as cascas e bagaço das frutas e evitar alimentos estranhos, com os quais não se está acostumado. A dieta deve ser à base de carboidratos e com pouca proteína. Por exemplo: pão com queijo e geleia + 1 suco + 1 pedaço de bolo simples

Reposição nutricional durante treinos e competições

Durante a prática, deve haver preocupação em sempre carregar água e, preferencialmente, bebidas esportivas nas caramanholas ou camel back, pois estas últimas, além de hidratar, fornecem carboidratos. Deve-se também carregar alimentos práticos (barras energéticas, gel de carboidrato, frutas, frutas secas, biscoitos, sanduíches de fácil digestão, como os feitos com bisnaguinha, ou algo igualmente rico em carboidratos e fácil de carregar). Nessa fase, sugere-se a ingestão de alimentos e bebidas ricas em carboidratos em intervalos de 30 minutos, poupando-se o glicogênio muscular. Deve-se consumir de 30 a 50 gramas de carboidratos por hora, na forma de alimentos e/ou bebidas. A ingestão de líquidos também é fundamental para o desempenho, por isso deve-se tentar beber no mínimo 500ml por hora

Dicas para o pós-exercício:

Nessa fase, tida como de extrema importância a recuperação total dos atletas, é importante repor as energias gastas durante a atividade extenuante. Nas primeiras horas após a prática, deve-se consumir carboidratos como pães, batatas, macarrão, arroz, etc. Isto irá ajudar na recuperação dos estoques de energia. A reposição de proteínas, por meio da ingestão de leite ou derivados, ovos, frango, peixes ou outras fontes magras, também deve ocorrer nesta fase. Uma boa dica de refeição na fase pós-prova é um prato de massa com frango ou 1 sanduíche de frios + frutas. Imediatamente após a prova o atleta deve começar a repor os líquidos (água, bebidas isotônicas, sucos, refrigerantes), devendo fazê-la continuamente de forma fracionada.

Algumas particularidades da nutrição em diferentes provas de Mountain Bike

· Cross-country ou XC: É a prova disputada em um circuito fechado, em que os competidores devem completar um certo número de voltas para terminar a prova. É geralmente em trilha fechada, mas pode ter trechos de estrada de terra também e em alguns casos chega a ter trechos curtos de asfalto. A intensidade nessas provas é extremamente alta, por isso a ingestão de carboidratos antes, e se for possível, durante a prova, é muito recomendada.

· Trip Trail ou Maratona: É o tipo de prova em que o percurso é longo e leva de um ponto a outro, que pode ser ou não o mesmo do início da prova. Dessa forma, a ingestão de suplementos (gel e barras energéticas) e também de alimentos (sanduíches, banana, frutas secas, etc.) é fundamental para suportar um trabalho de alto nível durante todo o tempo. Beber no mínimo 500ml de líquidos por hora é fundamental .

· Trial - Nessa modalidade, o percurso consiste de obstáculos diversos para serem transpostos pelos competidores, que podem ser compostos de cavaletes, troncos, pedras, latões, muros e até carros. São provas geralmente muito curtas, por isso as possibilidades de reposição nutricional são menores e às vezes inexistentes.

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O ATLETA DE ARAPONGAS RAFAEL PATTERO FICOU EM TERCEIRO NO CAMPEONATO BRASILEIRO DE PISTA 2013 NA PROVA OMNIUM
















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